quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Fornecimento de refeições âs crianças do pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico

Segundo eles (vereadores CDU na Câmara Municipal de Beja) no que respeita à experiências destes primeiros dias...

"A situação por si só já justificaria a rescisão do contrato, não havendo da parte da maioria e do responsável do pelouro coragem para assumir esta posição, como medidas imediatas para minimizar os danos por esta decisão da maioria PS entendemos que:

1.     Deve ser criada no imediato uma Comissão de Acompanhamento que envolva técnicos da autarquia, representantes de pais ou associações de pais, professores e funcionários das escolas;
2.     Sejam avaliadas por esta Comissão as condições indispensáveis em que o fornecimento de refeições deve ser feito;
3.     Seja solicitada à empresa informação detalhada sobre o quadro de pessoal afecto exclusivamente à confecção e fornecimento destas refeições;
4.      Sejam exigidas, atempadamente à empresa, com pelo menos três semanas de antecedência o fornecimento das ementas com discriminação detalhada, incluindo a sobremesa para evitar o recurso sistemático à figura da ‘fruta da época’ que muitas vezes é substituída por outros produtos."


Manifestamos a nossa disponibilidade para estar ao lado dos pais/encarregados de educação que se sintam descontentes com esta prestação de serviços, estaremos ao lado das IPSS na exigência do pagamento a que têm direito, estaremos ao lado dos fornecedores locais para que sejam apoiados e não marginalizados pelos órgãos executivos que, para obter votos fizeram promessas que não estavam, nem estarão nos seus princípios deontológicos, mas sim, só nos seus princípios políticos e em claro desfavorecimento do desenvolvimento económico local e de apoio social."

Beja, 9-2-2011
Os Vereadores da CDU na Câmara Municipal de Beja

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A DEMO(cracia) está a passar por aqui...

Ao pedir as gravações das últimas reuniões os vereadores da CDU na Câmara Municipal de Beja foram confrontados com a informação que as mesmas já não seriam fornecidas e apenas as poderíam ouvir no Gabinete dos funcionários de apoio às reuniões de Câmara. O que será que motivou esta posição?
É inadmissível esta atitude e todas as pessoas do concelho deveriam manifestar um profundo desagrado e protesto pela mesma. As decisões não podem ser casuísticas, conforme o interesse pontual. Têm de haver regras e regras claras. As gravações não podem ser disponibilizadas quando o Vereador Miguel Góis ou o Presidente entendem disponibilizá-las à Rádio Pax e não as disponibilizarem noutras alturas, seja aos eleitos seja a outras entidades que as solicitam.
Mais lamentável ainda é o comportamento pidesco por parte do Executivo e obrigarem os funcionários de apoio às reuniões a ter esse tipo de comportamento. Quando se obriga os Vereadores da CDU a ouvirem as gravações na presença dos funcionários é isso que se está a fazer e a promover.
Sr. presidente a bem da DEMOCRACIA, os bejenses gostariam que se mantivesse a disponibilização das gravações aos eleitos e aos órgãos de comunicação social que as solicitem por escrito. Parece claro que quando não temos qualquer problema com as afirmações que fazemos defendermos esta posição.
E o Sr. presidente, o que teme?

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Formação de Formadores

Vem este post a propósito de ter recomeçado recentemente, no âmbito da minha actividade "paralela" enquanto formador, recomeçado com os cursos de Formação de Formadores. Para alguns iluminados que afirmam que com estas acções se pretende pôr alguém que não sabe ensinar a "ensinar a ensinar", respondo que a perspectiva vai noutro sentido, no sentido de que face a esta "nova" realidade é mesmo necessário ajudar a formar alguém (que vai estabelecer contacto e trocar informação com muitos daqueles que a escola não soube "agarrar" ou desmotivou em virtude das suas vicissitudes) com a perspectiva de que os
"Formadores são novos Actores, em novos Espaços, em novos Tempos"; ou

"O formador não visa resultados imediatos, nem iguais em todos, mas acompanha cada um na sua individualidade."


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

E MAIS UMA...

RADIO VOZ DA PLANICIE - CDU/Beja: Vereadores da CDU contestam concurso para fornecimento de refeições nas escolas
 
Os Vereadores da CDU contestam o fornecimento de refeições nas escolas do concelho a partir de Fevereiro, em resultado do concurso recentemente realizado, que adjudica a uma empresa da área de Lisboa o fornecimento das refeições aos jardins-de-infância e escolas do 1.º ciclo do Ensino Básico do concelho de Beja.
Para Maria Jesus Ramires, Vereadora da CDU, este concurso, ao apresentar como “critério único o preço” demonstra que a motivação para este concurso é puramente economicista e, que isso, “pode pôr em causa a qualidade e a quantidade da alimentação dos alunos”, afirmam ainda que a decisão vai criar “dificuldades acrescidas” às IPSS que actualmente fornecem esse serviço e “terá também implicações negativas nos fornecedores locais”.
Estas medidas, dizem os vereadores, “não é certamente consentânea com as promessas da candidatura do PS à Câmara, que assegurava o apoio às empresas e instituições locais”.
Os Vereadores da CDU alertam para o facto de neste momento o município dever às 7 IPSSs do concelho que desde sempre têm servido as refeições cerca de 70 000€, sendo de elementar justiça que esses montantes sejam liquidados de imediato para não lhes criar ainda mais dificuldades, afirmando que ao contrário do que foi garantido pela Vereadora Cristina Valadas, que essas dívidas estão dentro dos prazos de pagamento acordados, 60 dias, essa informação não corresponde à verdade já que muitas das dividas ultrapassaram largamente esse período.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Procedimentos à JPV... (e transparência)

 
A 23 de Fevereiro de 2010 a Câmara aprovou, com a abstenção dos vereadores da CDU, um financiamento de 37,682.99€ à Fundação Lar Nobre Freire para ‘dinamização e apoio sócio cultural para a população idosa, utentes do Centro Social do Lidador e da Fundação Nobre Freire’.
Os eleitos da CDU denunciaram que esta acção constituía por um lado uma forma de virem a ser denunciados a prazo os vínculos laborais existentes com técnicos que exerciam a sua actividade no Centro Social do Lidador e, por outro, o financiamento encapotado à Fundação Lar Nobre Freire.
A denúncia do vínculo laboral viria a ocorrer no final de Agosto de 2010 e, parece não haver dúvida que na sequência dessa insistência em conhecer as contas e encargos resultantes deste ‘Acordo’, a instituição viria a devolver ao município uma verba de 5,829,74€ para ‘acerto de conta corrente relativo às verbas recebidas’ .
Estes factos confirmam a correcção da posição dos eleitos da CDU na reunião de Câmara de 23 de Fevereiro.
Em várias reuniões do Município foram solicitados todos os dados e encargos resultantes deste ‘Acordo’. Após a última reunião, realizada a 5 de Janeiro deste ano, depois do Presidente da Câmara, responsável pelo Pelouro, ter garantido, por diversas vezes, que todos os dados seriam fornecidos, foram facultados apenas os montantes transferidos entre uma e outra instituição, ficando a faltar, no essencial, a informação solicitada… enfim.
Não acham que, em nome de uma gestão transparente e rigorosa, se deve continuar a exigir a clarificação desta e outras situações a que temos vindo a assistir desde há um ano e pouco a esta parte?

sábado, 15 de janeiro de 2011

DIZ QUEM SABE...

Carta aberta ao Presidente da Câmara de Beja

"Jorge Pulido Valente não seguiu a tradição democrática da familia" - João Honrado

"Aqui denuncio o que se está a passar na Câmara de Beja (e não só), onde o actual presidente não tem nada a ver com o avô, o Professor Pulido Valente, que recordo como grande amigo da juventude, tal como Bento Jesus Caraça, Abel Salazar e Ruy Luís Gomes, entre outros, também eles vítimas do fascismo.
Para mim, é muito claro: Jorge Pulido Valente não seguiu a tradição democrática da família.
Já não falo do seu percurso político sinuoso e oportunista – primeiro «independente», depois candidato da CDU, a seguir apoiante do PRD, logo militante do PS, mais tarde trânsfuga da Câmara de Mértola, de repente administrador da EDIA e, enfim, presidente da autarquia bejense eleito pelo PS coligado na prática com o PSD.
Nem sequer falo das mirabolantes promessas eleitoralistas do projecto «Beja Capital», evidentemente impossíveis de cumprir mas que terão enganado bastos eleitores crédulos. Nem falo das declarações ofensivas da inteligência dos bejenses de que com o triunfo eleitoral do PS havia chegado enfim a Beja o 25 de Abril...
Falo, isso sim, da sua actividade política neste último ano, à frente da maioria PS que capturou a Câmara de Beja. Falo dos despedimentos encapotados (a «não renovação de contratos») de trabalhadores conotados com o Partido Comunista Português. Da perseguição a funcionários por razões políticas. Da compra de consciências. Das tentativas de intimidação de profissionais sérios. Da política revanchista que discrimina as freguesias geridas pela CDU. Dos cortes nos apoios a colectividades alegando falta de verbas. Do esbanjamento de dinheiros públicos em festarolas bacocas, em novas viaturas, em viagens à socapa ao estrangeiro. Do incumprimento dos compromissos financeiros com a assembleia distrital, com o conservatório regional, com associações de municípios, pondo em risco postos de trabalho. Das pressões provadas sobre jornalistas do «Diário do Alentejo». Da vergonhosa perseguição e do boicote ao jornal «Alentejo Popular» e à Cooperativa Cultural Alentejana, à qual a câmara – com mais de 40 milhões de euros por ano! – continua a dever dinheiro. Da retirada e destruição de pendões da Festa do «Avante!» e da CGTP ao arrepio dos princípios democráticos e das leis do País. Das constantes calúnias sobre a gestão autárquica dos comunistas e seus aliados ao longo de mais de 30 anos. De pantomineirices como a iminência da queda da torre de menagem do castelo por culpa do PCP.
Falo de tudo isto e de mais: da incompetência da gestão camarária «socialista», que está a afundar Beja, depois de prometer dar-lhe uma maior «centralidade». Em apenas um ano de mandato PS, o concelho está mais isolado – ainda sem aeroporto, sem IP8, sem comboios para Lisboa; há cada vez mais empresas a falir ou em dificuldades; crescem as fileiras dos desempregados e dos precários; aumenta o número de pobres; a câmara não apresenta um único projecto novo para além de propaganda; as obras municipais arrastam-se penosamente; os campos agrícolas transformam-se num imenso olival espanhol; o pequeno comércio definha; o turismo não traz riqueza significativa; os serviços públicos de saúde são cada vez mais escassos e caros; as escolas fecham; homens e mulheres abalam para outras terras; os jovens não vêem perspectivas de futuro... Tudo isto enquanto emerge à luz do dia um «bloco de direita dos interesses», envolvendo empresários, construtores civis, agrários e outros que ajudaram a afastar da presidência da Câmara de Beja, em Outubro de 2009, a CDU, a única força política que se opunha às grandes negociatas em curso ou em perspectiva.

*

Seria excessivo esperar que Jorge Pulido Valente fosse um homem sério, digno e competente como o seu avô, um democrata.
Mas os bejenses, que depois deste primeiro ano de gestão autárquica desastrosa passaram a conhecê-lo melhor, devem exigir-lhe pelo menos que seja capaz de cumprir o que falta do mandato autárquico respeitando a legalidade democrática e que não arraste ainda mais o concelho de Beja para o marasmo económico e o desastre social."

Beja, Dezembro de 2010

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

COM BASTANTE ATRASO MAS SEMPRE PERTINENTE

Tenho andado muito ocupado e como tal não tenho tido tempo (felizmente) para postar nada de novo... agora que tive algum tempo para agarrar novamente "nisto" e numa lógica de seguimento dos posts não podia, apesar de com algum atraso, deixar de estar de acordo com estas palavras sábias:

"Esta Greve Geral foi uma justa e necessária jornada de luta contra o roubo nos salários e pensões. Contra os cortes nas prestações sociais, no abono de família ou no subsídio de desemprego. Contra o aumento dos preços dos bens e serviços essenciais como os transportes ou os medicamentos. Contra a destruição dos serviços públicos e a privatização de empresas estratégicas.

Esta Greve Geral foi uma justa e necessária resposta ao agravamento do desemprego, ao alastramento da precariedade, ao empobrecimento de vastas camadas da população. Uma justa e necessária resposta ao processo de liquidação do aparelho produtivo, ao crescente endividamento do país e à perda de soberania nacional.

Esta Greve Geral foi uma justa e necessária resposta contra a escandalosa acumulação de lucros por parte dos grupos económicos e financeiros, que, em nome da crise e do défice das contas públicas, querem impor o agravamento da exploração dos trabalhadores e o esbulho dos recursos nacionais."

Depois desta, muitas mais lutas se seguirão porque a ofensiva não pára e "quando se luta nem sempre se ganha mas quando não se luta perde-se sempre".

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Toda a força à Greve Geral...


Agarra-te a alguma coisa.
Adere à Greve Geral!


Não te escondas, não continues
a alimentar esta politica!

sábado, 20 de novembro de 2010

Por favor (Cimeira dos Senhores da Guerra) Não dêem cabo do mundo!

Já há algum tempo que eles (Quadrilha) andam a alertar para isso.


"Já tenho a alma incinerada p’lo medo
Já tenho o espírito meio globalizado
E há tanta coisa complicada combinada em segredo
Que a gente quer-se virar e não sabe p’ra que lado

Dizem que o mundo anda doido
Mais doido anda quem o faz
Diz que disse mas não disse
E anda tudo ao abandono
Quem não acreditar é só espreitar
P’lo buraco da camada do ozono

Não dêem cabo do mundo ainda cá temos muito a fazer
Não dêem cabo do mundo se não como é que se há-de cá viver

É só atritos e detritos na alma
Terra quente, guerra fria, ambiente em cuidados
SÃO MARCADAS AS CIMEIRAS DA CALMA
Cessar fogo, fogo posto, mil acordos falhados

Quem te manda sapateiro tocar tão mal rabecão
Hemisférios divididos, não se apaga o lume
És igual ou diferente, és mouro ou cristão
Tio Sam, então... salamalecum
Não dêem cabo do mundo...

E as ribeiras a correrem aflitas
São descargas e descargas e ninguém faz caso
Frases feitas e desfeitas, muitas coisas ditas
E se algumas foram escritas foi só por acaso

Cada um faz o que quer e ninguém faz o que devia
Mina anti-pessoal, fome triste sina
A ajuda humanitária chega qualquer dia
Foi comprada em Israel, vendida na Palestina.

Não dêem cabo do mundo..."

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Fragmentos da Nova Democracia Instalada.

Então? É mais isto que representa a qualidade da Democracia deste executivo?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Na semana da Cimeira dos Senhores da Guerra...

Entre outras palavras sábias... “Sou apenas uma criança, mas ainda assim sei que se todo o dinheiro gasto nas guerras fosse utilizado para acabar com a pobreza, para achar soluções para os problemas ambientais… que lugar maravilhoso a terra seria!"

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Fragmentos... motivações e certezas.

Aprendemos melhor com quem gostamos. Gostar de ensinar é, acima de tudo, criar laços com os alunos, ser criativo, estimular e motivar. Por mais difíceis que sejam as matérias, gostar de ensinar tem o poder de diluir dificuldades e dissipar incertezas. A sorte de se ter um(a) bom(a) professor(a) nos primeiros anos de vida é determinante pela vida fora e, neste sentido, atribuo à minha professora da “Escola Primária” uma grande parte do meu “sucesso” e realização pessoal.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Vale a pena pensar nisto... não vale? (para começar da melhor forma, na minha opinião)


“Sempre que, à medida que fores crescendo, tiveres vontade de converter as coisas erradas em coisas certas, lembra-te de que a primeira revolução a fazer é dentro de nós próprios, a primeira e a mais importante. Lutar por uma ideia sem se ter uma ideia de si próprio é uma das coisas mais perigosas que se pode fazer." in Vai Aonde Te Leva o Coração, de Susanna Tamaro